A síndrome metabólica (SM), segundo os critérios brasileiros, é definida pela ocorrência de três fatores ou mais que, quando presentes no indivíduo, aumentam o risco de episódios cardiovasculares. Tais fatores englobam a adiposidade central, a hipertensão arterial sistêmica, a diminuição do colesterol HDL (HDL-c), a alteração da glicemia e a presença de hipertrigliceridemia.
Apesar de sua etiologia ser incerta, a SM pode ocorrer em função da complexa interação genética, metabólica e ambiental, comprometendo a qualidade de vida do indivíduo e predispondo-o a uma maior morbimortalidade geral e cardiovascular. Nesse sentido, nutrientes provenientes dos alimentos e suplementos alimentares, como o ômega-3, podem contribuir para reduzir a ocorrência desses sintomas e, consequentemente, da SM.
Os efeitos do consumo de ômega-3 na prevenção de doenças crônicas têm sido amplamente explorados pela literatura. Entre os principais benefícios, citam-se prevenção de doenças cardiovasculares, diminuição da inflamação crônica e da ocorrência de doenças como câncer, diabetes e SM. O óleo de peixe, quando combinado a atividades físicas, auxilia na redução dos triglicerídeos plasmáticos e do VLDL, bem como ajuda a controlar a pressão arterial, podendo exercer ação efetiva na síndrome metabólica.
Em revisão de Albracht-Schulte et al. (2018), os autores exploraram os mecanismos pelos quais o ômega-3 modula o perfil lipídico, ajuda a reduzir o estado inflamatório no tecido adiposo e contribui para evitar alterações metabólicas características da obesidade e SM tanto em humanos quanto em animais. Sabe-se que a obesidade pode conduzir à resistência à insulina, uma das principais condições relacionadas à fisiopatologia da SM; consequentemente, a redução do peso pode vir a melhorar esse quadro de desbalanço glicêmico. Os autores observaram que estudos que suplementaram animais com uma dieta à base de ômega-3 foram capazes de provocar redução de peso, além de contribuir para o balanço insulinêmico.
Dragan et al. (2018), por sua vez, avaliaram os efeitos da combinação de alimentos funcionais em associação ou não com componentes bioativos em pacientes com síndrome metabólica. Cerca de 300 pacientes foram selecionados e randomizados em quatro grupos diferentes: controle, ômega-3 + alimento funcional, ômega-3 e alimento funcional. Os resultados mostraram que, além do consumo de alimentos funcionais em longo prazo, a suplementação com ômega-3 foi capaz de diminuir o estresse oxidativo nos pacientes com SM, bem como de ajudar a reduzir o nível de triglicérides e aumentar o HDL.
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Referências
ALBRACHT-SCHULTE, K. et al. Omega-3 fatty acids in obesity and metabolic syndrome: a mechanistic update. The Journal of nutritional biochemistry, v. 58, p. 1-16, 2018.
BENJAMIM, C.J.R. et al. O consumo de ômega 3 e 6 e a sua relação com doenças crônicas não transmissíveis. Revista E-Ciência, v. 6, n. 2, 2018.
DRAGAN, S. et al. Beneficial Effects of Multicomponent Functional Foods in Patients with Metabolic Syndrome. Preprints, 2018
OLIVEIRA, S.M. et al. Metabolic syndrome: identifying risk factors in climacteric women. Revista Brasileira de Obesidade, Nutrição e Emagrecimento, v. 12, n. 74, p. 776-85, nov. 2018.
SBEM – Socidade Brasileira de Endocrinologia e Metabologia. Síndrome Metabólica. [Internet]. Disponível em: <https://www.endocrino.org.br/sindrome-metabolica/>. Acesso: 08 mar. 2019.
SOARES, T.S. et al. Hábitos alimentares, atividade física e escore de risco global de Framingham na síndrome metabólica. Arq Bras Cardiol, v. 102, n. 4, p. 374-82, 2014.
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